quarta-feira, 27 de maio de 2009

Potências (finalmente) apoiam a expansão das sanções à Coréia do Norte



Numa reunião entre os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - EUA, China Rússia, Reino Unido e França - juntamente com Japão e Coréia do Sul, foram aprovados métodos para expandir as sanções em represália à Coréia do Norte. Expandir sanções significa tomar atitudes que ajudem a conter a delicada situação. Ficou decidido o estabelecimento de um embargo às importações de armas pelo país e o congelamento de fundos adicionais de pessoas ou empresas norte-coreanas no exterior. Fica proibido, também, a realização de qualquer operação bancária pelo país.

O mundo viveu dias de apreensão. Enquanto não se falou de alguma medida tomada pelas lideranças mundiais contra os malditos testes nucleares, imperou a angústia de não saber o quão grave podia ficar a situação.

Marx e Engels com certeza não ficariam felizes em assistir todo esse espetáculo de horror protagonizado por um país que se diz comunista. Apenas se diz. O socialismo busca o equilíbrio de forças, exatamente o oposto do caos diplomático promovido pelos testes norte-coreanos. Ficou muito clara a intenção da Coréia do Norte de mostrar ao mundo que não se importa com o papo furado da ONU de prezar pelo "equilíbrio político mundial". Muito pelo contrário, as comemorações pelo sucesso dos testes nucleares explicitam a ideologia armamentista dos norte-coreanos, que vêem no poderio militar uma forma de afirmação de poder e soberania. Mera cegueira ideológica.

Ao presidente da Coréia do Norte, Kim Jong-il, o nosso repúdio. Suas atitudes acabam por acentuar o isolamento do seu país em relação à comunidade internacional, despontando da atual situação de suavização diplomática que vive o mundo.

2 comentários:

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  2. Uma coisa é certa: ninguém quer presenciar outra guerra mundial, inclusive a imprensa conservadora. Maaaas, há uma hipocrisia por trás desse discurso pacífico da imprensa norte-americana (principalmente) e de todas as suas colônias. Está claro que não querem que a Coréia do Norte tenha acesso à fontes alternativas de energia. E está claro que o Ocidente faz parte desse monopólio. Só ele pode ter acesso à essas fontes. E mais ninguém... Não por questões pacíficas e humanitárias, mas porque Obama e seus aliados ocidentais temem uma concorrência. Ainda mais quando se trata da Coréia do Norte.

    E a ONU? Ah, aí ela age.

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